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Foto do escritorRamon Bonetti

Psoríase: entenda mais sobre a doença

Atualizado: 9 de ago. de 2018



O que é?

Doença da pele relativamente comum, crônica e não contagiosa. A psoríase caracteriza-se por lesões eritematosas e descamativas, normalmente em placas. É considerada cíclica, ou seja, apresenta sintomas que desaparecem e reaparecem periodicamente e atinge igualmente homens e mulheres, principalmente na faixa etária entre 20 e 40 anos, mas pode surgir em qualquer fase da vida.


O que causa?

Sua causa é desconhecida, mas sabe-se que suas causas têm relação com distúrbios do sistema imunológico, com interações com o meio ambiente e com suscetibilidade genética.

Através de um processo inflamatório a produção de células da epiderme fica aumentada localmente, e consequentemente aparecem as placas avermelhadas e espessadas, que descamam.


Quais são os sintomas?

Os sintomas da psoríase variam de paciente para paciente, mas podem incluir:

• Manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas; • Pequenas manchas escalonadas; • Pele ressecada e rachada, às vezes, com sangramento; • Coceira, queimação e dor; • Unhas grossas, sulcadas; • Inchaço e rigidez nas articulações.

Além disso, alguns fatores podem aumentar as chances de uma pessoa desenvolver a doença ( fatores desencadeantes) ou piorar a doença, dentre eles:

• Infecções – Principalmente amigdalites bacterianas causadas por estreptococos;

• HIV – A psoríase tende a ser mais grave nestes pacientes;

• Estresse – Causa início da doença ou piora de doença pré-existente;

• Obesidade – O excesso de peso pode aumentar o risco de desenvolver psoríase;

• Consumo de bebidas alcóolicas;

• Tabagismo - o cigarro não só aumenta as chances de desenvolver a doença, como também a gravidade da mesma quando se manifesta.


Existem tipos de psoríase?

Sim! De acordo com a localização e características das lesões, existem vários tipos:

Psoríase Vulgar – lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas que surgem principalmente no couro cabeludo, joelhos e cotovelos;

Psoríase Invertida – lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras, como axilas e virilhas;

Psoríase Gutata – pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, associadas a processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas (bem próximas aos ombros e quadril) e ocorrem com maior frequência em crianças e adultos jovens;

Psoríase Eritrodérmica – lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo;

Psoríase Ungueal – surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas, principalmente nas unhas das mãos;

Psoríase Artropática – em cerca de 8% dos casos, pode estar associada a comprometimento articular. Surge de repente com dor nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou nas grandes articulações como a do joelho;

Psoríase Pustulosa – aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma localizada) ou espalhadas pelo corpo;

Psoríase Palmo-plantar – as lesões aparecem nas palmas das mãos e solas dos pés.


Como é o tratamento?

O tratamento da psoríase é essencial para manter uma qualidade de vida satisfatória. Nos casos leves, hidratar a pele, aplicar medicamentos tópicos apenas na região das lesões e exposição diária ao sol são suficientes para melhorar o quadro clínico e promover o desaparecimento dos sintomas.

Já em casos moderados a graves, é necessário iniciar tratamentos com medicação via oral e mais recentemente o uso dos imunobiológicos para controle da doença em casos refratários. A psoríase pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e na autoestima do paciente, o que pode piorar o quadro. Assim, o acompanhamento psicológico é indicado em alguns casos. Outros fatores que impulsionam a melhora e até o desaparecimento dos sintomas são uma alimentação balanceada e a prática de atividade física.


É possível prevenir?

Não há formas de prevenir a psoríase, mas pessoas que possuem histórico familiar da doença devem ter atenção redobrada a possíveis sintomas.

É importante estar atento aos sinais. Caso perceba qualquer um dos sintomas, procure o dermatologista imediatamente. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais fácil será o tratamento.


Posso ter o contato com uma pessoa que possui a doença?

Sim, sem nenhum problema. Não se trata de uma doença contagiosa, então podemos ter o convívio normalmente com portadores da doença.

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