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Foto do escritorRamon Bonetti

Tudo o que você precisa saber sobre peelings



O que é?

Os peelings são procedimentos utilizados para melhorar o aspecto e qualidade da pele. O nome deriva do verbo inglês “descascar”, e traduz muito bem o que acontece: a pele descama após algum estímulo, se renova e melhora.

Para isso, temos que causar uma agressão à pele, de modo que se crie uma inflamação e que esta se regenere com estímulo à produção de colágeno novo.

Esta inflamação poder se dar em vários graus, conforme o tipo de peeling que for utilizado: superficial, médio ou profundo. Isso interfere tanto na recuperação (desconforto, dor, aspecto desagradável, afastamento das atividades habituais,) quanto no resultado final (maior ou menor mudança do aspecto da pele).


Quais são os tipos?

Os peelings mais comuns são os feitos com substâncias químicas, mas também existem os mecânicos (com lixas para raspar a pele e com uso de laser).

No peeling químico é possível utilizar ácidos, na maioria das vezes, mas também outras substâncias químicas que causam ação semelhante, como o fenol e a resorcina.

Inicialmente, é necessária uma avaliação minuciosa, para adequar a expectativa do paciente ao resultado que realmente é possível obter, além de avaliar a substância (ou conjunto de substâncias químicas) a ser utilizada. Como todo procedimento médico, não é isento de riscos, que devem ser muito bem avaliados e explicados ao paciente.


Quais os benefícios?

Os principais benefícios são: a melhora das lesões e redução das cicatrizes de acne, tratamento das manchas de variadas causas (incluindo melasma), diminuição de rugas, diminuição de flacidez e redução de poros.


Como é feito o procedimento?

Depois de escolhido o tipo do peeling mais adequado, inicia-se o período de preparo, que geralmente constitui-se de duas semanas utilizando o principal ácido ou componente do peeling numa concentração reduzida diariamente.

O peeling propriamente dito consiste da aplicação do ácido ou do conjunto de substâncias químicas escolhidas de acordo com o perfil do paciente, após uma limpeza adequada da pele. Conforme o tipo pode ser feita uma ou mais aplicações em sequência, além de também variar o tempo de contato do peeling de minutos a horas. Quando é de minutos, cronometramos e interrompemos com substâncias que neutralizam a reação química ainda no consultório. Se for de horas, o paciente mesmo só retira o produto em casa, sem necessidade de neutralização.


É um procedimento indolor?

O desconforto na hora da aplicação varia conforme o tipo de peeling, geralmente tendo os de curta duração (aplicados por alguns minutos no consultório) um desconforto moderado, mas que se torna bem tolerável com uso de medidas simples como fontes de ar fresco. Os peelings nos quais os pacientes vão para casa e retiram horas depois geralmente causam pouco ou nenhum desconforto. A exceção é o peeling de fenol, que é de curta aplicação, mas é profundo, e causa dor excruciante e precisa de anestesia geral para ser realizado.


Como é a recuperação?

Após a aplicação, e conforme o grau pretendido (no consultório, geralmente superficial e médio), a pele começa a ficar vermelha a descamar em até dois dias, e em torno de dez dias esse processo se completa; percebe-se a mudança na pele.

Para que os resultados sejam bons, é imprescindível que se tenha muito cuidado com fotoproteção e hidratação nesse período, caso contrário o resultado pode ser por vezes até pior que o inicial.

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